quarta-feira, 20 de abril de 2011

Com status de jogador de Seleção, Réver comanda nova fase da defesa Depois que miolo de zaga do Atlético-MG passou a ser formado pelas “torres gêmeas”, média de gols sofridos pela equipe diminuiu


rever atlético-mg treino (Foto: Marco Astoni / Globoesporte.com)A zaga do Atlético-MG viveu duas fases distintas este ano. Na primeira, quando Werley era titular, o time tomou 14 gols em oito jogos, o que dá uma média de 1,75 gols sofridos por partida. Depois, quando Réver e Leonardo Silva passaram a formar o que a torcida chama de as “torres gêmeas”, a equipe sofreu apenas seis gols em sete jogos, média de 0,85 por partida. Para o capitão Réver, são vários os motivos da nítida melhora de desempenho.
- O motivo é que a gente melhorou nossa marcação, não só do meio para trás, mas do meio para frente também. Isto acaba facilitando o trabalho dos defensores. Eu acho que o sucesso de estarmos sofrendo poucos gols é por causa da marcação que mudou totalmente a atitude.
Réver aponta como outro ponto de melhora, o fato de o técnico Dorival Júnior estar conseguindo manter uma base no time, com laterais e volantes escalados repetidamente nas partidas.
- A gente manteve a base da equipe nos últimos jogos, coisa que não vinha acontecendo no início do ano, quando havia muita dificuldade. O entrosamento acaba facilitando as coisas dentro de campo e o resultado não tem como ser outro, a não ser levar poucos gols.
A retomada do bom futebol e a boa fase da defesa do Atlético-MG fazem com que Réver volte a pensar em Seleção Brasileira. Ausente dos últimos jogos do time de Mano Menezes, o zagueiro diz que se fizer um bom trabalho pelo clube será lembrado naturalmente pelo treinador.
- A gente tem que provar não só nos jogos, mas no dia a dia. O pensamento é de sempre dar o seu melhor e, às vezes, isto acaba não acontecendo. A gente procura sempre acertar e nem sempre acerta. Isto não é só no futebol, mas ao longo da nossa vida também. Fico feliz em estar tendo alguns acertos, mas sei também que as falhas vão acontecer. É trabalhar pra não acontecer.

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